Altas Quintas Crescendo Branco

A família Altas Quintas recebeu mais um familiar. Altas Quintas Crescendo Branco 2007.
Abriu, sem aviso, com banana (Sem mais, nem menos). Esteve (bem) presente durante toda a prova. Aqui entre nós, nunca tinha sentido esta sensação (era muito evidente). Quer dizer, então, que das outras vezes provavelmente andei a inventar.
Saltaram
, ainda, uns pedaços de pêra e pêssego. Todos eles formavam um grupo curtido e jovial. Erva bem molhada (tinha acabado de regar o meu quintal) e maçã ácida (aquela que é verde) davam-lhe frescura em toda a largura. Boa sugestão a folha de figueira. Alguma menta transmitia um pequeno toque picante. Vibrante.
Os sabores revelaram uma componente vegetal muito sadia. Voltou a ser fresco, crocante. Abusando, quase estaladiço. Deixou na boca uma sensação tropical.
Um branco simples e directo, mas nada simplório. Cativante.
Irá fazer boa parelha com uns belos petiscos ao fim da tarde. Ajudará a cavaqueira entre amigos.
Os 13,5% de graduação alcoólica estão bem disfarçados. Como início, está porreiro. Nota Pessoal: 14,5

Comentários

João Barbosa disse…
tenho-o lá para provar. a crítica aguçou-me o apetite
Pingas no Copo disse…
Um vinho que sabe bem.
NOG disse…
A mim também. Fiquei curioso.

N.

PS: Rui, noto que aqui está um produtor que fazes sempre questão de provar. Também aprecio. Um forte ab.
Pingas no Copo disse…
Nuno, efectivamente é um produtor que sigo com alguma atenção.

Abração
NOG disse…
Percebo bem. A altitude cria vinhos bem interessantes.

abs.

Nuno